13 dezembro 2009

Neurotransmissores e a Depressão


 

Neurotransmissores são substâncias produzidas pelos neurônios . Essas substâncias são liberadas quando o axônio de um neurônio pré-sináptico é excitado. Estas substâncias, então viajam pela sinapse até a célula alvo, inibindo-a ou excitando-a. A disfunção na  quantidade produzida e utilizada de neurotransmissores está intimamente ligada a depressão.

Os seres humanos se entristecem  ou se alegram com facilidade, em decorrência de acontecimentos da vida.
Essa experiência, de flutuações diárias em nosso afeto, é universal e normal. Em algumas pessoas, no entanto, estas flutuações se tornam excessivas em termos de intensidade e/ou duração, passando a interferir de forma significativa em seu cotidiano. Nesses casos, encontramo-nos diante de um transtorno afetivo. Por outro lado, quando uma pessoa sofre uma perda significativa, como a morte de um filho ou do esposo, a separação de um cônjuge, a perda do emprego, ou é acometida por uma doença grave, a tristeza pode ser muito intensa e prolongada, caracterizando um quadro de
depressão mental. A depressão é um problema de saúde pública. Embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30%
da população mundial sofra de depressão. Quimicamente, a  depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que dão a sensação de conforto, prazer e bem estar.
Quando existe algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelamento, perda do interesse sexual, falta de energia para
atividades simples. Na depressão acontece uma diminuição na quantidade de  neurotramismissores liberados, mas a bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando normalmente.
Então um neurônio receptor captura menos neurotransmissores e o sistema nervoso funciona com menos neurotransmissores do que normalmente seria preciso. Para o tratamento da depressão são rotineiramente usados antidepressivos, que têm por objetivo inibir a
recaptação dos neurotransmissores e manter um nível elevado dos mesmos na fenda sináptica. Havendo isso todo o humor se reestrutura e logo o doente se sente melhor .
REFERÊNCIAS
1. DePaulo, J. R., Hortiz, L. A. Understanding Depression; Jonh Wiley & Sons. 2000.
2. Guyton, A. C.; Hall, J. E.; Tratado de Fisiologia Médica. Ed.9º. Guanabara. 1997.
3. Johwson, L.R. Fundamento de Fisiologia Médica . Ed. Guanabara 2000.
4. Mckhann, G. M.; Albert, M. Cérebro Jovem. O guia completo para saúde física e emocional. Alegro. 2002.
5. Young, P. A.; Young P. H. Bases da Neuroanotomia Clínica. Ed. Guanabara. 1997.

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