13 outubro 2009

Nostalgia

Incrivelmente essa semana me peguei novamente numa nostalgia danada.
Revendo meu passado, acredito que meus erros se destacam mais que meus acertos.
Ainda tenho sonhos, ainda tenho planos...Me sinto feliz, mas com sede de realização pessoal.
A cada dia de atividade acadêmica me sinto mais perto dos meus sonhos que antes pareciam tão distantes.
Cada texto que leio, cada porta que abro, sozinha nos meus livros me sinto mais forte para minha plenitude.
Entro todos os dias num mundo menos demagogico, menos tirano.
Acredito no potencial do ser humano e nas minhas próprias capacidades intelectuais.
A ciência nos tira so senso comum e nos traz para uma realidade mais verdadeira.
Os filósofos que partiram deixaram heranças acessíveis a qualquer pessoa que queira ultrapassar suas limitações.
Marx, por exemplo deixa o cunho do capitalismo e suas esferas.Deixando claro as diversas formas de as pessoas serem menos desiguais.
Freud, deixou a sexualidade explicar diversas neuroses que ninguém jamais teve a audacia e ainda afirmou que tudo pode ser entendido se souberes como foi tua infãncia, isso de maneira bem grosseira pois seus ensaios são bem melhores e apaixonantes que isso.
SÓCRATES –
Reparaste então, numa certa parte do templo, na inscrição: ‘Conhece-te a ti mesmo’?
EUTIDEMO – Sim
SÓCRATES – Pois bem, olhaste-a com olhar distraído ou prestaste atenção e tentaste examinar quem tu és” (Memoráveis, IV II)
Ao longo dos séculos o homem tem vindo a tentar responder à mesma questão: “O que é o homem?”.
Várias foram as ciências que se debruçaram sobre essa questão, desde a Biologia, que explica a nossa existência em termos físicos, a Antropologia que tenta perceber quem é o homem, a Sociologia que tenta ver o homem inserido em sociedade, entre outras. Existe uma que se debruça essencialmente em compreender o Homem e descobrir que caminhos tem o homem para compreender o outro.
Esta pode ser à primeira vista uma perspectiva mais filosófica, no sentido fenomenológico-existencial, no entanto como vimos no trecho acima, já na Grécia Antiga os filósofos se preocupavam com questões psicológicas. Podemos então dizer que a Psicologia aparece sempre que o homem sente a necessidade de se compreender a si e aos outros e de perceber os porquês dos seus sentimentos e atitudes. Também é visível neste diálogo que todas as intervenções de Sócrates são uma interrogação, numa tentativa de ajudar o outro a pensar por si mesmo. Esta é uma das componentes da Psicologia, ajudarmo-nos a conhecermos a nós mesmos e aos outros através do diálogo e da palavra. Mas para que não fiquem dúvidas quanto ao carácter cientifico da Psicologia, por esta aparentar ser subjectiva é importante salientar que se tornou ciência em 1879 quando Wundt criou o 1º laboratório experimental dando-lhe um cariz mais exacto. Enquanto ciência a psicologia vem explicar aquilo que é diferente, aquilo a que as pessoas não estavam habituadas, aquilo que de alguma forma estranhamos, quer em nós mesmos quer na sociedade em geral.

Por isso, me sinto inserida na ciência mais abrangente e apaixonante que poderiamos compreender: a minha psicologia, pois é com base nos meus costumes, nas minhas crenças que chegarei na minha psicologia, e só assim estarei preparada para encarar a sua.

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